Bilionários atraem cientistas de universidades em busca do próximo remédio de US$ 1 bilhão

Grupo que tem entre seus membros o magnata da tecnologia Michael Dell fundou a Arena BioWorks, que oferece pagamentos milionários a pesquisadores renomados para descobrir remédios que possam ser produzidos e vendidos rapidamente.
O grupo, financiado com US$ 500 milhões por algumas das famílias mais ricas do mundo dos negócios americano, causou alvoroço no meio acadêmico ao oferecer pagamentos de sete dígitos para atrair professores universitários altamente credenciados. O objetivo: evitar os bloqueios e a burocracia que atrasam os caminhos tradicionais da pesquisa científica em universidades e empresas farmacêuticas e descobrir dezenas de novos medicamentos (a princípio, para câncer e doenças cerebrais) que possam ser produzidos e vendidos rapidamente.

Cientistas criam ferramenta de IA que pode prever a morte

Em um avanço notável, pesquisadores dinamarqueses, liderados por Sune Lehmann, desenvolveram uma ferramenta impulsionada por IA para prever a morte. Eles analisaram minuciosamente conjuntos extensos de dados, revelando padrões sutis que podem fornecer informações sobre a expectativa de vida de um indivíduo. Isso não apenas anuncia uma nova era de esperança para intervenções médicas precoces, planos de tratamento personalizados e alocação estratégica de recursos em resposta às crescentes necessidades da população, principalmente idosa, mas também inicia uma conversa vital sobre as ramificações éticas de tais inovações.

Cientistas reprogramam micróbios em busca de desenvolver novos materiais

Cientistas romperam um “impasse evolutivo” ao utilizar a engenharia genética para criar micróbios com potencial para desenvolver uma vasta gama de novos produtos, que vão desde medicamentos até detergentes e plásticos para uso doméstico.

Os pesquisadores do Medical Research Council Laboratory of Molecular Biology (Laboratório de Biologia Molecular do Conselho de Pesquisa Médica), em Cambridge, utilizaram elementos químicos básicos que não ocorrem no código genético de organismos vivos para reprogramar células bacterianas e torná-las fábricas miniaturizadas com capacidade de sintetizar novas substâncias.

Empresas brasileiras continuam investindo em fusões e aquisições para ganhar relevância e aumentar eficiência

O estudo “O futuro estratégico das fusões e aquisições no Brasil: M&A como impulso à transformação”, realizado com 122 organizações, revela que as principais ações executadas por empresas foram adquirir outras companhias (70%), adquirir ativos ou marcas de outras organizações (55%) e adquirir ou investir em startups (45%).

Entre as respondentes, 33% fizeram alguma operação de M&A nos últimos cinco anos. Dessas empresas, 64% pretendem repetir o feito até 2028 (com 24% delas planejando a compra de startups). Esse cenário mostra um alto nível de positividade em relação às estratégias de crescimento dos negócios, entre outros destaques da pesquisa

“As estratégias de M&A têm sido aplicadas não somente para acelerar o crescimento ou conquistar mercado, mas também como oportunidade de acessar novas tecnologias e soluções inovadoras, ampliar a eficiência e atrair talentos especializados”, analisa Venus Kennedy, líder da prática de Estratégia, Analytics e M&A da Deloitte. “São, sobretudo, oportunidades para criar valor e traçar um novo futuro para as organizações.”

Segundo dados da pesquisa, entre as empresas que realizaram operações nos últimos cinco anos, 51% efetuaram pelo menos uma operação, 25% duas ou três, e 24% realizaram quatro ou mais operações – o que evidencia que a busca por crescimento passa por pontos como diversificação e ampliação de mercados estratégicos, de acordo com a especialista da Deloitte.

“A sinergia entre diferentes modelos de negócio, a integração de tecnologias e a aquisição de novos talentos fornecem insumos para que elas ampliem sua eficiência operacional, reduzam custos, diversifiquem portfólio e expandam sua atuação em mercados estratégicos”, afirma.

Sem medicamentos para emagrecer, farmacêuticas sofrem pressão

Fora da corrida pelos medicamentos para emagrecer, farmacêuticas como a Novartis e a Roche tentam inovar de outra forma. O problema é que a paciência dos investidores não anda tão grande assim. As informações são da Bloomberg Línea.

Apesar de viverem momentos semelhantes, cada gigante convive com dores e desafios próprios, tais quais as soluções que estão no radar.

Apesar de ter visto os rivais passarem a frente em velocidade de cruzeiro, isso não significa que a Roche não tenha visto o promissor mercado dos medicamentos para emagrecer.

A farmacêutica viu sim, e mais, antes de muita gente. Mas, sem conseguir os resultados esperados, acabou desistindo do projeto há 10 anos atrás e agora vê os concorrentes colhendo os frutos.

Em paralelo, a multinacional tenta se recuperar de outros baques, como o fracasso na droga para o tratamento do Alzheimer.

Para reconquistar a confiança dos investidores, o laboratório deseja investir na compra da Carmot Therapeutics e de ouras empresas, para reforçar seu pipeline de maneira mais ágil.

á na Novartis, a chegada de Vas Narasimhan como CEO acabou não correndo como planejado. Isso porque alguns negócios feitos por ele nessa fase deram errado e a reestruturação promovida não caiu bem com a equipe.

O novo comando fez cortes de pessoal ao mesmo tempo em que estabeleceu o foco no desenvolvimento de medicamentos com possibilidade de um bom retorno de receita.

Para o executivo, os primeiros resultados das mudanças já podem ser vistos, principalmente levando em conta uma terapia CAR-T que está sendo estudada, originalmente desenvolvida para leucemia, mas agora com foco em pacientes com lúpus.

Em paralelo, a farmacêutica também deseja ir às compras, e somar ao seu pipeline a Califórnia Cytokinetics, segundo o Wall Street Journal. A farmacêutica se recusou a comentar sobre o negócio.

Outra medida para “acalmar” os acionistas foi a recompra de ações daqueles que estavam insatisfeitos com os resultados.

Preço de medicamentos tem primeiro recuo desde 2015

De acordo com o índice calculado pela Fipe, com base em dados da Bionexo, o preço de medicamentos vendidos a hospitais caiu 7,08% em 2023. Essa é a primeira vez que uma retração foi registrada. As informações são do O Dia.

Criado em 2015, o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) nunca havia registrado um recuo nos preços no recorte anual. Trazendo para o recorte mensal, essa foi a oitava queda seguida.

Em dezembro, os remédios ficaram 0,14% mais baratos para os hospitais. Os fármacos utilizados em tratamentos voltados ao aparelho geniturinário foram os com maior diminuição (-3,13%).
Para o economista e pesquisador responsável pelo indicie, Bruno Oliva, a normalização do mercado no pós-pandemia justifica o recuo nos preços. Segundo ele, houve uma “valorização expressiva” em alguns itens, que vêm se normalizando nos últimos meses.

Outros fatores que influenciaram a queda foram a normalização da cadeia produtiva e as quedas no preço de combustíveis e frete e também na cotação do dólar.