A Covid voltou nos EUA, mas cientistas veem perigo menor

As férias no hemisfério norte já passaram e, mais uma vez, os norte-americanos enfrentam uma onda de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19. Mas até agora o aumento da doença neste inverno parece menos mortal do que no ano passado, e muito menor do que em 2022, quando o surto da variante ômicron paralisou o país.
Mas as tendências nos dados de águas residuais, testes positivos, visitas aos serviços de emergência, taxas de internação e mortes apontam aumento das infecções em todas as regiões dos Estados Unidos, de acordo com o CDC. Estes padrões levaram muitos hospitais a restabelecer o uso de máscaras, depois de inicialmente resistirem a um regresso a elas neste outono.

Assim como nos anos anteriores, os números vêm aumentando constantemente durante o inverno e espera-se que cresçam ainda mais após as viagens e confraternizações de férias. Muitas infecções são causadas por uma nova variante, a JN.1, que se espalhou rapidamente pelo mundo nas últimas semanas.

Qdenga: 5 pontos sobre nova vacina da dengue

A vacina contra a dengue conhecida como Qdenga foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) pelo Ministério da Saúde. A previsão é que comece a ser oferecida a partir de fevereiro, de forma gratuita.

Com essa iniciativa, o Brasil se torna o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde.

Em clínicas privadas, a Qdenga também está disponível em países da União Europeia, Indonésia, Tailândia e Argentina.

A vacina é fabricada pela farmacêutica Takeda Pharma e ainda não será oferecida em larga escala porque a empresa ainda possui uma capacidade restrita de fornecimento de doses.

Pesquisadores usam IA para criar remédio para malária

Com auxílio de inteligência artificial (IA), pesquisadores da Unicamp, USP e UFG identificaram remédios para malária já aprovados para o uso em humanos, ou em fase de estudo clínico. O alvo do trabalho, divulgado na revista ACS Omega, foi o Plasmodium falciparum, espécie responsável pelos casos mais graves da doença no país.

Segundo os autores, o uso de ferramentas computacionais pode facilitar a descoberta de fármacos contra o parasita, que tem capacidade de desenvolver resistência rapidamente.