Venvanse – Takeda
O dimesilato de lisdexanfetamina do laboratório japonês detém duas patentes que se encerram em 2024. A primeira, para uso adulto, vence em fevereiro. Já a segunda, para o uso pediátrico, perderá exclusividade em agosto.
O medicamento é uma anfetamina oral indicada para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
O fármaco gerou mais de US$ 2,5 bilhões (R$ 12,2 bilhões) para os cofres da companhia, o que fez com que laboratórios como Mylan, Sandoz e Teva planejem fabricar sua versão genérica.
Eraxis – Pfizer
A situação do antifúngico intravenoso Eraxis, da Pfizer, é um pouco mais complexa. A patente original do remédio venceu em 2020, mas uma cláusula de exclusividade para o tratamento de um novo público estendeu esse período para até setembro do próximo ano.
No Brasil, já é possível encontrar alguns genéricos com o princípio ativo, mas, nos Estados Unidos, essa ainda não é a realidade.
Stelara – Johnson & Johnson
Aplicado no tratamento da doença de Crohn e da psoríase, o Stelara, da Johnson & Johnson, perderá a patente de uma das moléculas presentes em sua composição na segunda quinzena de setembro.
Isentress – Merck
Utilizado no tratamento do HIV, o antirretroviral Isentress, da Merck, arrecadou US$ 633 milhões (R$ 3,1 bilhões) em 2022, mesmo com as vendas em queda com o iminente acirramento da concorrência
Algumas das patentes que protegiam o raltegravir já se encerraram no começo do ano e outras duas vencem no próximo mês de outubro. Um genérico produzido pela Hetero Labs já recebeu, inclusive, uma aprovação provisória.
Zonkinvy – Eiger/Merck
A californiana Eiger Biopharmaceuticals tinha como carro-chefe o Zokinvy, tratamento inédito contra progéria – síndrome rara que causa o envelhecimento acelerado.
O laboratório vendeu o medicamento para a Merck, que faturou US$ 12 milhões (R$ 58,7 milhões) em 2022 e US$ 4,1 milhões (R$ 20 milhões) no primeiro semestre deste ano.
Entresto – Novartis
Combinando sacubitril e valsartan, o Entresto, da Novartis, é destinado ao tratamento da insuficiência cardíaca. Suas patentes começaram a expirar no começo do ano e, até o primeiro semestre de 2024, todas terão vencido.
Otezla – Amgen
Voltado ao tratamento da psoríase, o Otezla, da Amgen, viveu um 2023 difícil, com várias patentes se encerrando em março e uma perda de exclusividade em dezembro. Com tal cenário, vários genéricos de apremilast começaram a receber aprovações provisórias, mas o laboratório conseguiu bloquear as comercializações até 2028.
Victoza e Saxenda – Novo Nordisk
Entre o final de 2023 e o primeiro semestre de 2024, as patentes que protegem as injeções recombinantes de liraglutida da Novo Nordisk chegarão ao fim.
Em 2022, tanto o Victoza, quanto o Saxenda, registaram arrecadação bilionária, respectivamente US$ 1,8 bilhão (R$ 8,8 bilhões) e US$ 1,5 bilhão (R$ 7,3 bilhões).