Dipirona: por que o medicamento é proibido nos EUA?

Os países que proibiram o medicamento usam como justificativa um possível efeito colateral provocado pela dipirona.

O efeito colateral seria a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.

Um trabalho publicado em 1964 calculou que essa alteração sanguínea grave acontecia em um indivíduo para cada 127 que consumiam a aminopirina —uma substância cuja estrutura é bem parecida com a da dipirona.

Foi realizado, a partir de 1980, alguns estudos. O Boston, (EUA), foi realizado em oito países (Israel, Alemanha, Itália, Hungria, Espanha, Bulgária e Suécia) e envolveu dados de 22,2 milhões de pessoas.

O resultado dos estudos mostraram uma incidência de 1,1 caso de agranulocitose para cada 1 milhão de indivíduos que usaram a dipirona —o que é considerada uma frequência bem baixa.
A dipirona ficou conhecida no Brasil pelo nome comercial Novalgina, que hoje pertence ao laboratório francês Sanofi. Existem outros medicamentos que trazem dipirona: o Dorflex (também da Sanofi) e a Neosaldina (da Hypera Pharma).

Anvisa aprova primeiro medicamento não estimulante para o TDAH

O TDAH é um distúrbio neurobiológico de causas genéticas, que normalmente aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a sua vida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no Brasil, o primeiro medicamento não estimulante para o tratamento do TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. A molécula, chamada Atomoxetina, é utilizada nos Estados Unidos desde 2002, mas só agora está chegando aos pacientes brasileiros, pela APSEN Farmacêutica. Os principais diferenciais referenciados nos estudos clínicos do novo medicamento comprovam a eficácia no tratamento do TDAH com comorbidades (incluindo transtorno opositor desafiador, transtorno do espectro autista, ansiedade, transtorno de tiques e depressão), além de não causar dependência, por meio de uma opção de tomada única diária.

Câncer de mama: droga reduz em 32% risco de recidiva

O abemaciclibe, droga para tratamento de câncer de mama de alto risco, teve sucesso na redução de 32% do risco de recidiva, isto é, de retorno do tumor, após cinco anos de uso do medicamento.

Além disso, a droga também mostrou benefícios comparáveis ao uso por dois anos, indicando uma maior chance de sobrevida livre da doença no intervalo analisado, com um perfil de segurança (incidência de efeitos adversos) também elevado.