Desaceleração da China colabora para escalada de Treasuries, diz Apollo
Economista-chefe da gestora americana destaca que governo chinês tem acelerado ritmo de vendas líquidas de títulos do Tesouro dos EUA
Economista-chefe da gestora americana destaca que governo chinês tem acelerado ritmo de vendas líquidas de títulos do Tesouro dos EUA
Avaliação foi feita enquanto mercado especula efeito de intervenção não confirmada do Ministério das Finanças e do Banco do Japão
Intervenção de setembro do ano passado, ocorrida quando o dólar atingiu 145 ienes, manteve o câmbio sob controle durante algumas semanas
Rápido crescimento no sul da Ásia contrasta com a situação na China e no leste asiático, que deverão expandir a uma das taxas mais lentas em cinco décadas, enquanto a região luta contra o protecionismo dos EUA e o aumento da dívida, afirmou o banco
Há possibilidade de uma substituição do JCP pelo mecanismo similar ao ACE — Allowance for Corporate Equity, uma outra forma de benefício fiscal cujo impacto nas empresas seria reduzido. Além disso, é discutida a manutenção do JCP para o setor financeiro, uma vez que é visto como uma exceção pela necessidade de manter alta liquidez.
O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) desistiu de incorporar mudanças no mecanismo dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) ao projeto de lei (PL) da tributação das offshore. A equipe econômica do governo foi pega de surpresa pela sugestão do parlamentar e não conseguiu elaborar uma proposta “calibrada”, que não causasse ruídos para aprovar o restante das medidas de ajuste fiscal.
O parecer ao projeto foi protocolado na noite dessa terça-feira, mas sem a JCP. O texto contém a tributação dos investimentos de pessoas físicas no exterior (offshore) e dos fundos de investimentos exclusivos (com poucos cotistas).
A ideia de Pedro Paulo de incorporar as mudanças na JCP ao projeto agradava a ala política do governo, que viu na medida uma forma de acelerar a tramitação, mas o assunto era considerado “muito complexo” no Ministério da Fazenda diante das críticas à proposta inicial de extinguir o mecanismo, utilizado pelas grandes empresas (do regime do lucro real) para se capitalizarem e pagarem menos impostos ao remunerarem seus acionistas.
“Queremos um mecanismo para que o JCP cumpra sua função de capitalização das empresas, mas que isso não gere um mecanismo de se beneficiar tributariamente”, disse o relator.
As mudanças na JCP foram debatidas por ele com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, à tarde. O governo ficou de elaborar uma sugestão e enviar ao parlamentar, mas não conseguiu fechá-la a tempo.
Segundo fonte da equipe econômica, a intenção é incentivar o uso do capital próprio da empresa, mas limitar o abatimento de juros sobre o aporte de terceiros como forma de diminuir o pagamento de impostos. O impasse seria qual a “calibragem” adequada para garantir um mecanismo justo.
A Eurofarma, uma das maiores empresas farmacêuticas do país, dá novo passo em sua estratégia de crescimento em mercados externos com a conclusão da aquisição da colombiana Genfar na última sexta-feira (29) e a adoção dela como sua marca unificada para medicamentos genéricos na América Latina, exceto o Brasil, segundo informação antecipada pela Bloomberg Línea.
“A aquisição consolida nossa presença regional e nos permite avançar nos planos de internacionalização, crescendo e reinvestindo continuamente no negócio através de nossa força comercial, inovação e movimentos de fusões e aquisições [M&A]”, disse Marco Billi, CEO Internacional da Eurofarma, em comunicado.
No primeiro semestre, 19% da receita líquida tiveram origem em operações fora do Brasil, com destaque para México, América Central, Colômbia e Chile.
A aquisição da Genfar, que pertencia à francesa Sanofi, havia sido anunciada em março deste ano pelo valor de 299 milhões de euros. A empresa tem presença no país-natal, a Colômbia, e também no Peru e em Equador.
A América Latina, em particular, tem se mostrado um dos mercados mais importantes para farmacêuticas globais, como a própria Sanofi, a suíça Novartis, a alemã Bayer e a americana Pfizer, entre outras, em razão do crescimento acima do de outras regiões.
A Genfar, fundada em 1967, conta com cerca de 350 produtos em 12 classes terapêuticas, uma fábrica e um centro de desenvolvimento em Cali, na Colômbia, e mais de 500 colaboradores. O principal executivo da companhia, o general manager Agustín Vincent, seguirá na liderança.
Em entrevista à Bloomberg Línea, Pasquale Frega ressalta a relevância de novos modelos de distribuição de terapias com a esfera pública e diz que a região tem janela de oportunidade
Até então, antes da adoção da Genfar para a América Latina (menos Brasil), a Eurofarma atuava com a marca Momenta justamente na Colômbia, no Peru e no Equador, além do Chile; e com a marca que leva o nome da empresa em outros mercados da região.
“Vamos trabalhar para levar a marca Genfar a outras geografias e nos manter na rota de liderança na região”, disse Maria del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios da Eurofarma, em comunicado.
Já para Hypera, os analistas apontam decepção com a tendência de vendas, sendo que elas podem ficar abaixo da meta de receitas para o ano.
A companhia, avaliam os analistas, tem cortado descontos para focar no aumento de margens e melhoria no fluxo de caixa, o que pode prejudicar a receita no futuro.
Já sobre JCP, o banco avalia que os múltiplos das ações já precificam o pior cenário possível. Contudo, sem muitos destaques operacionais, a atratividade dos papéis fica menor. “Não conseguimos ver um catalisador óbvio de curto prazo”, apontou.
Os analistas do banco cortaram o preço-alvo de R$ 51 para R$ 41, ainda uma alta de cerca de 10% frente o fechamento de sexta.
Já a Hypera, é, assim como a Hapvida, uma das ações mais comentadas, devido a “forte posição da empresa no promissor mercado farmacêutico no Brasil”, embora a equipe de analistas enxergue que as ações têm encontrado desempenho fraco.
Por fim, foi destacada a Oncoclínicas, enxergada pelos analistas do Itaú BBA como uma das melhores histórias do setor de saúde brasileiro – líder de um mercado crescente, e bem alinhada com planos de saúde.
Portfólio inicial traz uma linha completa de preenchedores injetáveis à base de ácido hialurônico, e para os próximos anos, o plano é agregar bioestimuladores de colágeno, fios de sustentação (PDO) e toxina botulínica aos produtos disponíveis