Selic: Ata do Copom ‘fecha a porta’ para queda do juro acima de 0,5 ponto nas próximas reuniões

“Com relação aos próximos passos, os membros do Comitê concordaram unanimemente com a expectativa de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões e avaliaram que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, disse o Copom, na ata divulgada nesta terça-feira, 26. “O Comitê julga como pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva”, disse o BC, repetindo o que já havia sido dito na ata de agosto.

Mães vendem produtos medicinais feitos à base de Cannabis

Com a brasileira Keila Santos entre os fundadores, a companhia, baseada no Colorado, nos Estados Unidos, passou a exportar seus produtos para o Brasil, onde tem uma equipe formada por 12 mulheres. Sete delas são mães de crianças que já usaram esses produtos, como Liane. Elas recebem comissão e ajuda de custo.

“Fomos convidando as mães [para serem representantes], porque elas conhecem os produtos”, explica Daiane Zappe, gerente da marca.

“A gente dá oportunidade de essa mãe trabalhar em home office, conseguir estar com o filho e, ao mesmo tempo, ser produtiva.”

Ela explica que as representantes recebem pedidos de interessados, auxiliam com os requisitos da Anvisa para a solicitação de importação e viabilizam a compra do produto fabricado nos EUA.

No Brasil, há algumas associações de pacientes com autorização para plantio e produção, como a Santa Cannabis, em Santa Catarina, e a Abrace, na Paraíba.

Clínica de Cannabis expande negócio com modelo de franquia

Primeira clínica com tratamento baseado em Cannabis medicinal do Brasil, a carioca Gravital ingressa no mercado de franquias de salas.

O modelo é voltado para médicos de diferentes especialidades que buscam prescrever tratamentos com produtos derivados da planta que utilizam sobretudo o canabidiol (CBD).

Segundo a Abicann (Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis), mais de 250 doenças podem ser tratadas com a planta. A maioria dos pacientes busca combater condições crônicas ou minimizar os efeitos colaterais de medicações.

Mounjaro pode substituir bariátrica? Especialistas respondem

A cirurgia bariátrica pode levar à perda de 20% a 40% do peso corporal e prevenir doenças crônicas, como câncer e diabetes. Mas será que as canetas emagrecedoras devem substituí-la? O questionamento ganha força com a chegada do Mounjaro, droga para diabetes tipo 2 que recebeu aprovação da Anvisa nesta segunda-feira (25) e é utilizada de modo off label para perda de peso.

Estudos de fase 3 realizados pela Eli Lilly, laboratório responsável pela fórmula, apontaram uma redução média de 26,6% do peso dos participantes durante um ano e sete meses. A marca é superior a de outros medicamentos já disponíveis no mercado. O Ozempic, que tem como princípio ativo a semaglutida e também foi autorizado pela agência para diabetes, causou redução de 15% do peso corporal em pacientes diabéticos após 16 meses. Pesquisas feitas com o Wegovy, aprovado para obesidade, mostraram uma perda de 17,4% em dois anos.

Cortes na gestão são foco do CEO da Bayer

O CEO da Bayer, Bill Anderson, vê em cortes na gestão a possibilidade de uma alavancagem nos negócios da farmacêutica. Segundo a agência de notícias Reuters, há grandes mudanças à vista.

Seus planos iniciais serão apresentados em uma próxima reunião interna de estratégia. O primeiro passo seria, justamente, a redução no volume de cargos gerenciais;

Dois meses antes de o CEO assumir a liderança da companhia, ele deixou claro em seu perfil do LinkedIn que estaria pronto para medidas ousadas para ampliar a lucratividade e acelerar o crescimento. “Mal posso esperar para liberar todo o potencial da empresa”, afirmou.

Ultrafarma terá vendas nos EUA e licenciamento de marca

A Ultrafarma anuncia detalhes de um plano de expansão com a meta de superar R$ 3 bilhões de faturamento ainda este ano. Entre as estratégias está a atuação nos Estados Unidos, a abertura de um processo de licenciamento de farmácias e uma operação de atacado voltada para PDVs independentes.

Os investimentos estimados somam R$ 30 milhões. A estreia no mercado norte-americano será viabilizada por meio de acordo com a Amazon, que acaba de ser assinado e envolverá os produtos da marca Sidney Oliveira. A expectativa é que, em até 60 dias, um portfólio de 200 SKUs de suplementos e vitaminas esteja disponível na loja virtual da gigante do varejo global.

A rede, entretanto, não exportará produtos para os Estados Unidos. “Na verdade, nossas linhas passarão a ser fabricadas nos Estados Unidos e também na Europa, por meio de laboratórios parceiros que já contam com a chancela das agências reguladoras locais – a Food and Drug Administration (FDA) e a European Mediciny Agency (EMA)”, comenta o diretor comercial Mario César.

Senador quer controlar dados em farmácias

O varejo farmacêutico repudia a tentativa de controlar dados em farmácias. Para o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, dados de clientes são utilizados em praticamente todos os setores da economia.

“Em qualquer transação comercial ou de serviços, identificar corretamente o usuário é mandatório nos dias de hoje, e não é diferente no setor. Conhecer o hábito de consumo resulta em melhor planejamento de produção na indústria farmacêutica, na redução de ruptura, no planejamento correto de aquisição de estoques e na disponibilização de benefícios que reduzam os níveis de abandono do tratamento, que no Brasil beiram 54%”, ressalta o executivo.

O pedido de CPF nas farmácias também abrange questões regulatórias. Ao contrário de outros setores do comércio, o varejo farmacêutico tem obrigações legais para formalizar a venda de determinados tipos de medicamentos, como aqueles de controle especial. “As informações do CPF têm que ser inseridas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da Anvisa”, afirma Francisco Celso Rodrigues, diretor-executivo da Abrafarma para a área de coordenação técnica e de comitês.

Marca própria potencializa ganhos do varejo

A marca própria é uma ferramenta que pode ajudar as farmácias a performarem melhor. Esse foi o insight retirado de um relatório produzido pelo Santander Research, em parceria com a Amicci. As informações são da Exame.

Devido ao maior poder de negociação com os fabricantes, as varejistas podem atingir uma margem de lucro até 30% maior com a comercialização de produtos de marca própria.

Outro ponto destacado pelos pesquisadores diz respeito ao preço. Segundo eles, a drogaria consegue praticar uma precificação até 20% menor nesses itens, o que serve de porta de entrada para o consumidor.
Para os pesquisadores, quando o assunto é o canal farma, quem melhor trabalha com o conceito de marca própria é a RD. De acordo com dados de 2022, os rótulos da varejista têm uma penetração de 9% nas vendas.