União Química aponta dependência externa em vacinas
Com plenas capacidades de ter uma produção de vacinas nacionais mais robusta, o Brasil ainda depende excessivamente do mercado externo. Essa é a visão do presidente da União Química, Fernando de Castro Marques. Em entrevista ao UOL, ele defendeu a indústria privada e nacional de imunizantes.
Para o executivo, esse é um canal que se encontra fechado para as indústrias privadas. Ele vai ainda mais longe e diz que há um “monopólio” de instituições como a Fiocruz e o Instituto Butantan.
“Vacina no Brasil é um monopólio de duas empresas, praticamente: Instituto Butantan e Fiocruz. Se o governo quiser que tenha produção local de vacina no Brasil, ele tem que apoiar a produção da iniciativa privada. A consequência é uma dependência externa desnecessária. O que é lamentável”, afirma.
Em nota enviada à reportagem, o Butantan se defendeu, afirmando ser referência internacional na produção de vacinas e que sua atuação garante a autossuficiência do país nos imunizantes contra Influenza.
Procurada, a Farma Brasil não enviou um posicionamento até a publicação desta matéria.

