União Química aponta dependência externa em vacinas

Com plenas capacidades de ter uma produção de vacinas nacionais mais robusta, o Brasil ainda depende excessivamente do mercado externo. Essa é a visão do presidente da União Química, Fernando de Castro Marques. Em entrevista ao UOL, ele defendeu a indústria privada e nacional de imunizantes.

Para o executivo, esse é um canal que se encontra fechado para as indústrias privadas. Ele vai ainda mais longe e diz que há um “monopólio” de instituições como a Fiocruz e o Instituto Butantan.

“Vacina no Brasil é um monopólio de duas empresas, praticamente: Instituto Butantan e Fiocruz. Se o governo quiser que tenha produção local de vacina no Brasil, ele tem que apoiar a produção da iniciativa privada. A consequência é uma dependência externa desnecessária. O que é lamentável”, afirma.

Em nota enviada à reportagem, o Butantan se defendeu, afirmando ser referência internacional na produção de vacinas e que sua atuação garante a autossuficiência do país nos imunizantes contra Influenza.

Procurada, a Farma Brasil não enviou um posicionamento até a publicação desta matéria.

Faturamento da indústria farmacêutica supera R$ 200 bi

O faturamento da indústria farmacêutica com vendas no varejo supera a inédita cifra de R$ 200 bilhões. O resultado recorde, no entanto, vem acompanhado ainda de uma excessiva concentração de mercado. Dos cerca de 440 laboratórios atuantes no país, somente dez respondem por quase metade do volume de negócios.

Os dados da Close-Up International consideram a receita obtida pelo setor em farmácias nos últimos 12 meses até agosto deste ano. A movimentação somou R$ 202,44 bilhões, o que corresponde a 12,49% de evolução sobre o mesmo período anterior – quando o desempenho atingiu pouco mais de R$ 179 bi.
Uma categoria está entre as que mais sustentam o avanço percentual do faturamento da indústria farmacêutica. Os medicamentos genéricos registraram alta de 15,03% entre setembro do ano passado e agosto de 2023.

Representando em torno de 1/3 das vendas em farmácias, os genéricos têm potencial para alcançar share de 40% em até dois anos, segundo análise de Tiago Vicente, presidente da PróGenéricos.

BRA e ARG desafiam Pfizer e Moderna por vacina de mRNA

A principal pesquisa sul-americana é encabeçada por Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ligado ao Ministério da Saúde. Cientistas já vinham desenvolvendo uma vacina própria de RNA antes da pandemia, com foco no tratamento do câncer. O projeto foi redesenhado para a Covid-19, mas os inúmeros pedidos de patente apresentados por Pfizer e Moderna dificultam o desenvolvimento.

Suplicy é diagnosticado com Parkinson e revela que se trata com Cannabis medicinal

Desta vez, havia um motivo extra para ele revelar fatos de sua intimidade ao público: Suplicy está se tratando com a Cannabis medicinal. E defende que a sua distribuição seja regulamentada no Brasil, onde apenas pacientes que têm condições econômicas podem adquiri-la com facilidade.

Suplicy, por exemplo, importou um vidro de Cannabis industrializada para poder iniciar o seu tratamento, em fevereiro.

Ele está tomando cinco gotas do medicamento no café da manhã, cinco gotas à tarde e outras cinco no período noturno. Usa também o Prolopa, remédio tradicionalmente administrado contra o Parkinson.

A Cannabis ainda não está disponível no SUS, e pacientes que não têm recursos, em geral, conseguem o medicamento em associações terapêuticas que a fornecem autorizadas por liminares judiciais. O petista e a jornalista Mônica Dallari já visitaram uma delas, a Flor da Vida, que fica em Franca, no interior de SP.

Nesta terça (19), Suplicy vai participar de uma audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, convocada por iniciativa da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ). O debate será sobre a proposta que prevê a regulamentação do cultivo e da distribuição da Cannabis do Brasil.

1ª edição da ExpoCannabis discute regulação

Estandes produtores e importadores de óleos de cânabis para fins medicinais dividiram os corredores da primeira edição da ExpoCannabis Brasil, que aconteceu neste final de semana em São Paulo, com estufas metalizadas para cultivo doméstico, bancos internacionais de sementes, roupas feitas de fibra de cânhamo, cervejas temperadas com terpenos (óleos aromáticos) da maconha, e acessórios para o consumo da planta.

Você fica louco por um cochilo durante o dia? Fica irritadiço? Saiba por que somos o resultado de nosso sono

Há hora para tudo na vida e saber disso é essencial para tirar melhor proveito do dia e de si mesmo. Até os medicamentos fazem mais efeito ou são aproveitados em maior intensidade pelo organismo a depender do momento em que são ingeridos. Grandes laboratórios já entenderam isso, segundo Foster, que lembra que estudos realizados na Espanha mostram a diferença que fez a pacientes hipertensos tomar sua medicação antes de ir dormir. Eles têm menos chances de serem acometidos por um derrame em comparação com aqueles que ingeriam o remédio ao acordar.