IA vai estimular mais o crescimento dos EUA do que da China, aponta estudo
A IA deverá ajudar a economia dos EUA a manter sua primazia sobre a China em termos de PIB medido às taxas de câmbio de mercado, aponta estudo da Capital Economics
A IA deverá ajudar a economia dos EUA a manter sua primazia sobre a China em termos de PIB medido às taxas de câmbio de mercado, aponta estudo da Capital Economics
“É provável que hoje a UE seja o maior mercado aberto aos produtores chineses”, afirmou.
Como consequências, companhias verificaram quedas nas vendas e nos lucros e decidiram atrasar ou cancelar investimentos
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta terça-feira (26) que a nova estratégia para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) faz parte da “política da nova industrialização [do país]”. A afirmação foi feita no lançamento da nova estratégia, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
Segundo a Presidência da República, a estratégia prevê R$ 42 bilhões em investimentos no setor até 2026, sendo R$ 23 bilhões da iniciativa privada, R$ 9 bilhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 4 bilhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O objetivo das medidas, afirmou a Presidência da República em comunicado, é “expandir a produção nacional de itens prioritários para” o Sistema Único de Saúde (SUS) “e reduzir a dependência do Brasil de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde estrangeiros”.
“Uma das prioridades é o reforço na produção de insumos que auxiliem na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças determinadas socialmente, como tuberculose, doença de Chagas, hepatites virais, HIV”, disse.
“Mas a iniciativa conta também com investimento no enfrentamento de agravos relevantes para a saúde pública, como doenças crônicas (câncer, cardiovasculares, diabetes e imunológicas), dengue, emergências sanitárias e traumas ortopédicos.”
Segundo o vice-presidente e titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o setor de saúde, ao lado da tecnologia da informação, é o “que mais vai crescer no mundo”, e o “Brasil tem tudo para liderar” esse processo. Ele lembrou que o governo federal aprovou neste ano a concessão de empréstimos subsidiados de R$ 40 bilhões “para inovação”, com correção pela Taxa Referencial (TR). Tudo isso, de acordo com Alckmin, faz parte da estratégia de “neoindustrialização” que vem sendo promovida pelo governo federal.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, destacou a importância de que haja “isonomia tributária” entre produtos da área de saúde importados e produzidos nacionalmente. “Às vezes quem importa paga menos imposto do que quem produz aqui”, disse no lançamento da nova estratégia para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Segundo o ministro, o setor de saúde possui o segundo maior déficit da balança comercial brasileira, perdendo apenas para o setor de eletroeletrônicos. Alckmin também afirmou que “a reforma tributária vai ajudar a indústria” e destacou a importância de o INPI “registrar mais rapidamente” as patentes de medicamentos.
A Libbs Farmacêutica anunciou mudanças em sua estrutura organizacional. O antigo RH da companhia passará a incorporar as frentes de Tecnologia, Estratégia e Gestão e terá Henrique Holzhausen, agora diretor de Cultura e Processos, liderando a posição.
Segundo a empresa, a transformação deve valorizar a expertise dos colaboradores e conferir mais celeridade aos processos internos, reduzindo burocracias desnecessárias, fortalecendo o modelo de trabalho em células e dando mais autonomia aos funcionários.
Holzhausen é graduado em Ciência da Computação pela Unicamp, tem MBA em Management, pela Fundação Getúlio Vargas, e MBA Executivo em Administração, com ênfase em Gestão da Tecnologia da Informação e Administração de Empresas. Entrou na Libbs em 2016 e em 2019 assumiu a extinta diretoria de Estratégia e Gestão.
O JPMorgan cortou o preço-alvo para as ações da Hypera de R$ 60 para R$ 53, mas manteve recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para as ações.
Para o banco, o nível de ruído deve permanecer elevado em torno das ações da Hypera. De um lado, a ação cai 18% no acumulado do ano versus alta de 6% para o Ibovespa em meio a discussões sobre possíveis mudanças tributárias, como em relação às mudanças do ICMS e possível fim dos juros sobre capital próprio.
Do outro lado, o mercado parece ser mais desafiador do que inicialmente antecipado com 1) menor demanda por algumas de suas categorias principais (remédios para gripe, doenças respiratórias
e dor), refletindo o menor volume de casos de SARS este ano, e 2) preços de mercado mais agressivos em alguns genéricos convencionais.
“Nesse contexto, acreditamos que a projeção de faturamento para este ano de R$ 8,6 bilhões pode estar em risco, enquanto prevemos vendas líquidas de R$ 8,4 bilhões (+12% ano a ano). Ainda assim, neste ponto, continuamos a ver o Ebitda e o guidance de lucros sendo entregues este ano, já que a Hypera provavelmente racionalizará as despesas de marketing nas categorias com baixa demanda, enquanto os genéricos sob pressões significativas sobre os preços são provavelmente produtos com margens baixas”, avalia o banco.
Assim, apesar de diminuir as expectativas – reduzindo o lucro por ação em 4% em 2023 e em 6% para 2024, o que levou à redução do preço-alvo – o banco destaca que a Hypera continua sendo uma boa opção de ação, negociando a 10 vezes o preço sobre o lucro esperado para 2024.
Eles notam que o perfil de crédito da Hypera se beneficia da natureza resiliente do setor farmacêutico e das perspectivas positivas de longo prazo para a saúde no Brasil.
“Com um modelo de negócio eficiente, sua operação apresenta margens saudáveis e forte geração de fluxo de caixa operacional, bem como uma adequada posição de liquidez”, comenta a agência de classificação de riscos.
Um ponto de atenção é que as métricas de alavancagem da Hypera têm se mostrado mais elevadas após processo de aquisição de ativos entre 2020 e 2023, mas pondera que a posição de liquidez e robusta geração de caixa mitigam eventuais riscos.
A perspectiva estável, por sua vez, reflete a expectativa que a empresa vai continuar seu plano de expansão orgânico, mantendo métricas saudáveis de rentabilidade, geração de caixa operacional e redução na alavancagem.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (FUNDHERP), em parceria com o Instituto Butantan, a iniciar um ensaio clínico no País com medicamento especial à base de células geneticamente modificadas, as chamadas CAR-T. A pesquisa é considerada mais um avanço no tratamento contra o câncer hematológico (no sangue). A informação foi divulgada na terça-feira, 26. A seleção dos pacientes que farão parte do estudo ainda está sendo definida.
Segundo a Anvisa, os trabalhos estão em fase clínica inicial. “O objetivo é avaliar a segurança e a eficácia no tratamento de pacientes com leucemia linfoide aguda B e linfoma não Hodgkin B, recidivados e refratários, em casos de reaparecimento da doença ou de resistência ao tratamento padrão”, afirma a agência.
Essa nova terapia usa células de defesa do próprio corpo, modificadas em laboratório, para atacar linfomas e leucemia. “Tanto a tecnologia de transferência de genes, por meio de vetor viral, quanto a tecnologia de produção das células são avanços em desenvolvimento pelos pesquisadores nacionais”, acrescenta a Anvisa.