Brasil ganha medicamento para diabéticos tipo 2 com DRC

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a molécula finerenona, utilizada no tratamento dessa comorbidade silenciosa que afeta pacientes diabéticos com DM2, retardando a progressão da DRC.

A molécula recebeu aprovação regulatória da Anvisa em janeiro de 2023. Na Europa, China e na Índia, a aprovação ocorreu em fevereiro, julho e agosto de 2022, respectivamente. Nos Estados Unidos, o medicamento já havia recebido autorização da Food and Drug Administration (FDA) em julho de 2021.

No mercado brasileiro, a chegada de finerenona passa a compor o portfólio de inovações estratégicas para o crescimento do segmento farmacêutico da Bayer nos próximos anos. Globalmente, a empresa destina cerca de 4,9 bilhões de euros ao ano para a jornada de pesquisa de diversos medicamentos, respaldada por uma rede de 16 mil colaboradores e 7.500 cientistas9.

‘Vacina do crack’: o que é novidade promissora que pode ajudar dependentes

Uma vacina em desenvolvimento pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) promete tratar a dependência da cocaína e do crack. O medicamento, chamado de Calixcoca, está em estudos desde 2015 e já passou por testes pré-clínicos com ratos, nos quais foi observada a produção de anticorpos anticocaína no organismo dos animais. Agora, os pesquisadores buscam recursos para iniciar estudos em humanos.

Nos experimentos com ratos, os anticorpos produzidos pela Calixcoca impediram a cocaína de ultrapassar a barreira hematoencefálica, que é a proteção do sistema nervoso central. Isso significa que a droga não chegou ao cérebro dos animais.

A Calixcoca é uma das finalistas do Prêmio Euro de Inovação em Saúde – América Latina, da farmacêutica Eurofarma, que concederá 500 mil euros para o destaque desta edição. Outros 11 premiados também receberão 50 mil euros para continuarem suas pesquisas.