Collab Impulsiona Resultado

Pela primeira vez, a Cimed fechou o mês com faturamento recorde de R$ 300 milhões, finalizando o primeiro semestre de 2023 com R$ 1,3 bilhão. De acordo com a farmacêutica, o resultado é fruto de fatores como a aposta em campanhas de genéricos e de futebol, além da marca de hidratante labial Carmed em collab com fabricante de doces Fini. Em um mês, a marca faturou R$ 23,5 milhões, cerca de 1,5 vezes o faturamento de todo o ano de 2022. Para dar suporte ao crescimento, a companhia triplicou a capacidade produtiva do SKU, produzindo 5 milhões de unidades por mês, além de compra de novo maquinário.

Cellera Farma incrementa portfólio e mira IPO em 2 ou 3 anos

A Cellera Farma, farmacêutica brasileira que tem como principal acionista a Principia Capital Partners, segue firme na execução da estratégia de crescimento acelerado dos negócios e de portfólio, com foco no plano de realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em dois ou três anos.

O caminho até a transação almejada tem sido pavimentado por parcerias com multinacionais, como a suíça Ferring, e pela aquisição de marcas consolidadas, que foram inovadoras em seus mercados e se tornaram referência. Essa estratégia já garantiu um salto no faturamento líquido, de R$ 60 milhões em 2017 para R$ 412 milhões no ano passado, chegando aos cerca de R$ 500 milhões estimados para 2023.

O movimento mais recente da Cellera, que também tem como sócio e presidente o empresário Omilton Visconde Júnior, foi a aquisição da marca Tylex, da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, por R$ 60 milhões. O opioide de baixa intensidade começou a ser produzido neste mês na fábrica da farmacêutica em Indaiatuba (SP).
Pouco antes de sacramentar a mais recente aquisição, a Cellera já havia firmado uma nova parceria com a Medley, para promoção e distribuição de medicamentos da divisão da de negócios da Sanofi. Desde junho, a empresa assumiu essa tarefa para o Alenthus (para tratar depressão e ansiedade), Baristar (suplemento vitamínico), Pyloripac (para tratamento de úlceras) e Prazol (esofagite e refluxo).

Conforme Omilton, esses dois movimentos devem começar a contribuir para as receitas no segundo semestre e ajudar a Cellera a marcar os R$ 600 milhões em receita líquida em 2024. Além disso, consolidaram a farmacêutica em quatro mercados: gastroenterologia, neurologia, ortopedia e psiquiatria.

O próximo passo deve ser crescer em pediatria e em cardiovascular. Neste último, há tratativas para uma potencial parceria ou aquisição. Na pediatria, contou o empresário, o plano é chegar ao mercado de zero a 1 ano com o Culturelle, um probiótico que a farmacêutica já oferece para crianças maiores.

AstraZeneca faz acordo de US$ 1 bilhão com a Pfizer

A AstraZeneca Plc concordou em comprar um portfólio de terapias genéticas para doenças raras da Pfizer Inc., enquanto a farmacêutica do Reino Unido olha para o futuro em suas próximas áreas de receita e crescimento.

O acordo com a Pfizer vale até US$ 1 bilhão mais royalties escalonados sobre as vendas e deve ser concluído no terceiro trimestre, informou a empresa na sexta-feira. O acordo se baseia no investimento já substancial da Astra em seu negócio de doenças raras desde a compra da Alexion por US$ 39 bilhões em 2021.

Existem mais de 7.000 doenças raras conhecidas e acredita-se que cerca de 80% delas sejam causadas por uma mutação genética. As áreas visadas com a aquisição da Pfizer são doenças genéticas no fígado, coração, músculos, sistema nervoso central e rins.

Sanofi eleva projeção de ganhos para o ano, apostando em medicamento para asma

A Sanofi elevou sua previsão para o ano, à medida que a farmacêutica francesa conquista novos pacientes para o medicamento de sucesso Dupixent e apresenta três medicamentos.
A Sanofi está trabalhando para lançar novos medicamentos à medida que aumenta a concorrência de genéricos para seu medicamento para esclerose múltipla Aubagio e expande o mercado para seu campeão de vendas Dupixent. O tratamento com anticorpos recentemente se mostrou promissor no tratamento de um distúrbio pulmonar crônico, uma indicação que pode agregar bilhões às vendas potenciais.

Os novos medicamentos prescritos incluem Altuviiio para hemofilia e Beyfortus para vírus sincicial respiratório em crianças pequenas, que obtiveram liberação regulatória nos EUA neste mês. Há também o Tzield para diabetes tipo 1, um medicamento adquirido na aquisição da Provention Bio.

Alzheimer: Remédios beneficiam mais brancos do que negros

Tratamentos inovadores para a doença de Alzheimer que funcionam removendo uma proteína tóxica chamada beta-amiloide do cérebro podem beneficiar mais os brancos do que os negros americanos, disseram especialistas em Alzheimer à Reuters.

Os dois medicamentos —Leqembi, das empresas de biotecnologia parceiras Eisai (4523.T) e Biogen (BIIB. O), e um tratamento experimental desenvolvido pela Eli Lilly (LLY. N), donanemabe— são os primeiros a oferecer esperança real de retardar a doença fatal para os 6,5 milhões de americanos que vivem com Alzheimer.

Embora os americanos negros mais velhos tenham o dobro da taxa de demência do que os brancos, eles foram selecionados fora dos ensaios clínicos desses medicamentos em uma taxa mais alta, segundo entrevistas com dez pesquisadores, bem como quatro executivos da Eisai e Lilly.