Hypera aprova distribuição de R$ 194,8 milhões em juros sobre capital próprio
A Hypera aprovou a distribuição de R$ 194,8 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP), o equivalente a R$ 0,30793 por ação ordinária.
A Hypera aprovou a distribuição de R$ 194,8 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP), o equivalente a R$ 0,30793 por ação ordinária.
Segundo o G1, no ano de 2020 a Hypera Pharma (antiga Hypermarcas) fechou acordo com a Takeda Pharmaceutical International para a aquisição do portfólio de 18 medicamentos isentos de prescrição (OTC) e de prescrição na América Latina por 825 milhões de dólares (cerca de R$ 4,5 bilhões).
Para se ter uma noção, nesse vasto portfolio, estava incluso produtos em áreas terapêuticas como cardiologia, diabetes, endocrinologia, gastrenterologia, sistema respiratório e clínica geral, além de marcas como Neosaldina e Dramin, que é um dos medicamentos mais usados pelos brasileiros,
Esse grupo de medicamentos teve receita líquida de cerca de R$ 900 milhões, 83% no Brasil e 15% no México no ano de 2019, segundo a própria Hypera divulgou na época.
Em um comunicado divulgado pela companhia na época, esse processo representou a maior aquisição da história da farmacêutica e ainda estava em total alinhamento com o foco estratégico de expansão de market share e investimento em marcas líderes com alto potencial de crescimento.
A Hypera também havia segurado com os bancos, linhas de crédito no valor de R$ 3,5 bilhões para financiar essa transação.
Segundo o portal Suno, no ano de 2021, a Hypera Pharma conseguiu concluir a compra, de forma simultânea ela ainda fez a aquisição dos Ativos.
Foi concluída a venda do portfólio de 12 selecionados produtos farmacêuticos de prescrição e OTC na Argentina, Colômbia, Equador, México, Panamá e Peru à Eurofarma Laboratórios bem como a venda do produto “Xantinon” à União Química Farmacêutica Nacional.
Companhia lançou um medicamento para tratar adultos com cardiomiopatia hipertrófica (CMH) obstrutiva, o Camzyos, e se posicionou para disputar um mercado que movimentou cerca de R$ 11,6 bilhões em 12 meses até maio
A próxima versão do Ozempic e do Wegovy — os medicamentos injetáveis muito discutidos e conhecidos por sua capacidade de induzir a perda de peso — pode vir em forma de comprimido.
Pesquisadores apresentaram dados em dois estudos no domingo (25), durante a conferência das Sessões Científicas da Associação Americana de Diabetes. Um dos trabalhos mostrou que 50 mg de semaglutida —o composto ativo dos medicamentos— tomados oralmente todos os dias são aproximadamente tão eficazes quanto as injeções semanais de Wegovy no emagrecimento de pessoas com sobrepeso ou obesidade. As injeções de Wegovy contêm 2,4 mg de semaglutida.
Esse estudo, também publicado no domingo no The Lancet, acompanhou 667 pessoas ao longo de 68 semanas. Entre os que tomaram semaglutida, 85% perderam pelo menos 5% do peso corporal durante o estudo, em comparação com apenas 26% daqueles que receberam o placebo. Aqueles que consumiram semaglutida perderam, em média, cerca de 15% do peso corporal — aproximadamente seis vezes mais do que o grupo do placebo.
Um estudo separado, também apresentado no domingo e publicado no The Lancet, focou na semaglutida oral para pessoas com diabetes tipo 2. Mais de 1.600 participantes foram divididos em três grupos e receberam doses diárias de 14 mg, 25 mg ou 50 mg. Aqueles que tomaram as doses de 25 mg e 50 mg perderam mais peso e tiveram maiores reduções no nível de açúcar no sangue do que aqueles que tomaram a dose mais baixa.
O Ministério da Saúde voltou neste ano a fazer doação de medicamentos a Cuba, país que vive uma crise no abastecimento de remédios. Apesar da cooperação humanitária da pasta com outros países ocorrer há anos, durante o governo Jair Bolsonaro (PL) ela não aconteceu com os cubanos.
Segundo dados obtidos pela Folha via Lei de Acesso à Informação, 11.800 ampolas de antibiótico doxiciclina foram enviadas em março deste ano. Agora, o Brasil prepara nova doação de 100.020 comprimidos do medicamento tenofovir alafenamida, um antiviral indicado para hepatite B.
As mulheres francesas têm acesso universal e irrestrito às pílulas abortivas; no Brasil o aborto é ilegal desde 1890
Enquanto as patentes de medicamentos são alvos de polêmicas no Brasil, com direito a disputa no Cade, a indústria farmacêutica norte-americana já se prepara para uma série de perdas de exclusividade. E já neste ano.
Um estudo da consultoria Moody’s, aliás, revela a profunda transformação do cenário das patentes na próxima década. Nesse período, metade dos 20 medicamentos mais comercializados do mundo deixará de “pertencer” a um só laboratório.
O Humira, da Abbvie, deve ser o primeiro da lista. Em 2017, a farmacêutica fechou um acordo com a Amgen, que recebeu luz verde para lançar seu biossimilar Amgevita nos Estados Unidos. O remédio vem sendo um dos campeões de demanda entre médicos especializados no tratamento de artrite reumatoide.
O novo presidente da PróGenéricos assume o cargo em julho. A entidade definiu seu líder após a polêmica escolha anterior em substituição à Telma Salles. As informações são do Poder 360.
Tiago de Moraes Vicente chega à associação sob respaldo de 20 anos nos setores público e privado. É graduado em relações internacionais pela Universidade de Brasília. Atuou na área de relações governamentais de grandes empresas como Alcoa e Shell. Em setembro de 2019, assumiu a diretoria de relações institucionais da Energisa SA.
Entre 2020 e 2023, ele foi gerente de relações institucionais da Apex Brasil, por meio da qual coordenou mais de dez missões parlamentares com a proposta de apresentar o trabalho da agência na captação de investimentos no Exterior e promoção de exportações.
“Vou buscar estratégias para fazer com que a indústria desses medicamentos possa crescer dentro do Brasil. Acredito que o plano de reindustrialização vai fortalecer a indústria farmacêutica de genéricos e de biossimilares, que já têm um potencial muito grande dada a participação hoje no mercado”, declarou o executivo.
De acordo com o presidente da entidade, Antonio Carlos Bezerra, uma das propostas está diretamente ligada ao mecanismo de Monitoramento de Pedidos de Patentes Farmacêuticas de Interesse do Sistema Único de Saúde que a entidade gerencia. O dirigente entende que esse modelo pode servir como parâmetro para o Mercosul como um todo.
“Nosso monitoramento consiste em uma base de dados que acompanha o andamento dos depósitos de pedidos de patentes farmacêuticas. Incluímos principalmente os blockbusters de empresas farmoquímicas e farmacêuticas, tanto brasileiras como internacionais”, explica.
Otimizar a produção farmacêutica também envolveria a elaboração de uma lista de IFAs estratégicos para a região do Mercosul. Segundo Bezerra, a ideia seria buscar o desenvolvimento e fortalecimento da produção local de insumos necessários a diminuição da vulnerabilidade sanitária da região.
“Essa proposta está muito alinhada ao que nós da Abifina, junto com a Abiquifi e Fiocruz, já realizamos. Trabalhamos no desenvolvimento de uma “Cesta de IFAS estratégicos” com base em uma metodologia que contemple parâmetros valorando as necessidades das políticas públicas de acesso a medicamentos essenciais e tendo consequentemente a diminuição da vulnerabilidade sanitária do país”, detalha.
A reestruturação da Bayer afetará diretamente a América Latina. A companhia irá dividir o comando de seu braço farmacêutico para a região e um novo líder foi definido para os Estados Unidos. As informações são do Valor Econômico.
De acordo com comunicado divulgado pela multinacional, o executivo Sebastian Guth terá “jornada tripla”. Responsável pela divisão farmacêutica nas Américas, ele agora assume a liderança da companhia nos Estados Unidos e também o braço farmacêutico para a América do Norte. Para completar, ainda vai atuar como representante sênior da farmacêutica.