Consumidores de farmácias ganham estudo do Aché

Consumidores de farmácias ganharam um estudo inédito desenvolvido pelo Aché. O documento inspirou a farmacêutica a elaborar o Guia de Atendimento no Balcão de Medicamentos, que teve a colaboração das consultorias Kantar Brasil, Connect Shopper, Inception Consultoria e Pesquisa e OnYou.

“O intuito é que possamos ajudar as farmácias a compreenderem os desejos e necessidades dos shoppers de medicamentos e que possa também embasar decisões de posicionamento estratégico no atendimento. Temos a convicção de que a fidelização é fruto da experiência de compra”, explica Elizangela Kioko, diretora executiva da divisão de Consumer Health.

Segundo a pesquisa, a cada dez clientes que entram em uma farmácia, oito estão lá para comprar medicamentos. Nesse contexto, o tempo gasto na experiência de compra é essencial. “Atributos como agilidade, qualidade e a possibilidade de exercer o poder de escolha na hora da compra são determinantes para a percepção do shopper em relação à escolha de local de compra”, pontua.

Hypera entra na corrida da Cannabis

Pouco a pouco, a concorrência do mercado daCannabis está mudando no Brasil. Isso porque as grandes farmacêuticas estão entrando no mercado nacional, apesar desse segmento ainda ser dominado pelas pequenas startups focadas na importação do óleo medicinal. Elas somam pelo menos 300 empresas.

Do grupo das vinte maiores, a Prati-Donaduzzi (15º) saiu na frente, ao conseguir a primeira autorização da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para fabricar o óleo medicinal derivado da planta. Depois foi a vez da Cimed (2º). Nesta semana a Hypera Pharma (17º) anunciou que seu primeiro CBD chegou às farmácias do país.

Desde novembro de 2019, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) permitiu que as empresas pudessem comercializar os produtos nas farmácias brasileiras, desde que passassem nos critérios sanitários, que são os mesmos exigidos para a indústria farmacêutica.

Isso é uma das dificuldades enfrentadas pelas startups. O regulatório da Cannabis medicinal muda de acordo com o país. Nos EUA, por exemplo, ela não é considerado um medicamento, o que até hoje facilitou muito o comércio por lá. Mas depois de conseguir a autorização sanitária, o segundo desafio é colocar os produtos nas prateleiras. Trata-se de uma operação bem custosa, que as startups muitas vezes não possuem fôlego, e por isso acabam se associando as grandes farmacêuticas.

A Hypera lançou o CBD (Canabidiol, derivado da planta sem efeito psicoativo) full spectrum (termo que indica que o produto tem todos os demais canabinoides da planta em proporções menores). Estudos apontam que a planta tem mais de 150 fitocanabinoides. Os mais conhecidos são o CBD, THC (Tetrahidrocanabidiol, derivado da Cannabis, importante para o controle das dores crônicas) e CBG (Canabigerol). Comercializado apenas com prescrição médica – como todos os óleos de CBD –, o produto da Hypera foi batizado de Extrato de Cannabis Sativa Mantecorp Farmasa, em três apresentações, com diferentes concentrações.

Inteligência artificial com GPT-4 como base chega ao consultório médico

A cadeia de clínicas Carbon Health Technologies lançou nesta segunda-feira (05) uma ferramenta que usa inteligência artificial (IA) para criar registros médicos, permitindo que os médicos se concentrem em seus pacientes em vez de suas anotações.

O sistema combina gravações de áudio de consultas de pacientes e outras informações para gerar um prontuário médico. A ferramenta, baseada no GPT-4, da OpenAI, também cria instruções para atendimento ao paciente e códigos para diagnósticos e faturamento.

O poder absoluto do modelo GPT (Generative Pre-trained Transformer) foi transformador para o campo da IA, com o chatbot ChatGPT levantando questões éticas devido à sua comunicação semelhante à humana e às vezes respostas incorretas. Na medicina, o interesse pela IA cresceu como forma de aumentar a eficiência, desde a descoberta de medicamentos até o diagnóstico de pacientes.

Preço dos medicamentos reduz adesão a tratamento nos EUA

O preço dos medicamentos vem sendo fator determinante para reduzir a adesão ao tratamento nos Estados Unidos. É o que aponta um novo relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). As informações são da IstoÉ Dinheiro.

Segundo o levantamento, a maior parte dos adultos entre 18 e 64 anos tomou ao menos um medicamento prescrito em 2021. Porém, mais de 8% – o que corresponde a 9,2 milhões de norte-americanos – revelaram que tentaram diminuir gastos pulando doses, consumindo quantidades menores do que as receitadas ou atrasando a ingestão.

Embora o custo médio dos medicamentos não tenha aumentado em 2021, o número total de prescrições registrou alta, o que incorreu em mais gastos. De acordo com a IQVIA, o volume de despesas alcançou US$ 63 bilhões, montante 5% superior ao de 2020. Mais de um terço dos adultos entrevistados ingeriu pelo menos três medicamentos.

A indústria farmacêutica há muito é rotulada como à prova de recessão – a demanda estável por medicamentos e novas opções de tratamento atuam como uma barreira protetora. No entanto, enquanto o setor farmacêutico costuma ser menos prejudicado por crises econômicas, o segmento ainda enfrenta desafios constantes, como aumento dos custos operacionais, rivalidade do setor, expiração de patentes, demandas crescentes para se tornar mais sustentável e enormes pressões de preços de medicamentos por parte de reguladores preocupados com os custos.

Isso significa que a indústria terá que lidar com um complexo equilíbrio entre riscos financeiros e estratégicos, já que as tendências regulatórias e macroeconômicas emergentes influenciarão uma queda substancial nos preços líquidos dos medicamentos.

Adaptar-se é a única maneira de prosperar. O setor farmacêutico precisará encontrar novas formas de compensar as pressões regulatórias e inflacionárias. Inovar pela modernização dos modelos de P&D; abordando questões ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG); alavancando tecnologias emergentes; e incentivar colaborações interfuncionais ou entre empresas pode ser o caminho a percorrer.

SUS tem fila com mais de 1 milhão de cirurgias eletivas

Mais de 1 milhão de procedimentos cirúrgicos eletivos estão travados na fila do SUS em todo o Brasil, aponta relatório do Ministério da Saúde divulgado na última sexta-feira (2). Os dados foram repassados por todos os estados e pelo Distrito Federal para a pasta por causa de um programa que busca diminuir essa fila.

No total, o ministério pretende repassar cerca de R$ 600 milhões aos governos estaduais e do DF. Segundo as estimativas, esse investimento deve reduzir em cerca de 45% o total dos procedimentos. Por enquanto, a pasta direcionou um terço do orçamento total.

O plano de redução de filas em todo o país foi instaurado por meio de uma portaria de 3 de fevereiro deste ano. O ministério optou por dividir o orçamento total do programa proporcionalmente entre os estados com base na população estimada pelo IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2021.

Câncer no sangue: novo tratamento reduz em 74% o avanço de tipo raro

Um tratamento que envolve a modificação genética das células imunológicas do corpo reduziu em 74% o risco de progressão da doença em pessoas com um tipo raro de câncer no sangue, de acordo com os resultados de um estudo divulgados nesta segunda-feira, 5.

O ciltacabtagene autoleucel, também conhecido pelo nome comercial Carvykti, foi testado em um ensaio clínico com a participação de 419 pacientes com mieloma múltiplo que não respondiam ao tratamento com quimioterapia comumente indicado, com lenalidomida.

Câncer de intestino: excesso de antibióticos e outros fatores podem explicar alta entre jovens; veja quais

Não é apenas a população geral e leiga que se assusta com o aumento crescente de casos de tumor de intestino entre pacientes mais jovens, fenômeno evidenciado pelos diagnósticos de personalidades como as cantoras Preta Gil e Simony e pela morte do ator americano Chadwick Boseman aos 43 anos. Alguns dos maiores especialistas em oncologia do mundo também veem o cenário com preocupação e tentam entender o que motiva a alta de casos nos últimos anos.

As causas exatas para o crescimento de tumores do tipo entre adultos com menos de 50 anos ainda não são conhecidas, mas os cientistas já têm evidências de que hábitos de vida não saudáveis, como consumo exagerado de alimentos ultraprocessados e sedentarismo, e práticas que se tornaram mais comuns nas últimas décadas, como uso indiscriminado de antibióticos e realização desnecessária de cesáreas, podem levar a mecanismos que favorecem o surgimento do câncer.

Neoindustrialização sim. Mas como?

O resultado mantém a tendência de perda gradual da importância da indústria – em especial a de transformação – na economia brasileira. Nas economias avançadas, esse é um fenômeno conhecido. Mas, no Brasil, além de precoce, essa perda de importância é bem mais intensa. Na década de 1980, a indústria chegou a responder por cerca de 25% do PIB brasileiro; hoje sua fatia está em torno de 10%.

É urgente a adoção de um programa de recuperação da indústria, em razão de seu papel na modernização do sistema produtivo interno e na inserção da economia brasileira na mundial num período de grandes e rápidas transformações tecnológicas. Do ponto de vista socioeconômico, é preciso preservar e fortalecer sua capacidade de gerar empregos com maior exigência de qualificação profissional e mais bem remunerados, com efeitos positivos sobre outros setores da economia.

Nesse sentido, foi mais do que oportuna a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin de publicar no Estadão o artigo Neoindustrialização para o Brasil que queremos (25/5), no qual afirmam que “a desindustrialização precisa ser interrompida, para que geremos mais empregos de qualidade”. Lula e Alckmin reconhecem que “estamos perdendo a corrida da sofisticação produtiva” e afirmam que “precisamos de uma política industrial inteligente, para o novo momento da globalização”.

A referência à necessidade de “políticas horizontais – como uma tributação eficiente e justa” parece destinar-se a conter temores de empresários e de analistas econômicos de que uma política industrial sob o novo governo Lula venha a repetir práticas de gestões petistas anteriores, em que segmentos empresariais e até mesmo empresas específicas foram escolhidos para receber benefícios tributários ou financeiros.

UK medical cannabis group woos patients to buy into the business

A British medicinal cannabis company based on the Isle of Man is selling up to 25 per cent of its equity to patients in the UK, giving them influence in the production and availability of a drug they struggle to obtain reliably and affordably.

Grow Lab Organics last year became the first company to gain a licence to grow and export cannabis from the Isle of Man, which has its own government but is in a customs union within the UK.

The company is seeking investors among people in the UK who have medical conditions such as multiple sclerosis and find it difficult to legally source high-quality cannabis that can relieve their symptoms.

Oncoclínicas confirma interesse em realizar oferta subsequente de ações

A Oncoclínicas do Brasil Serviços Médicos confirmou a intenção de realizar uma oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias (“follow-on”). A notícia foi antecipada na segunda-feira pelo Pipeline, site de negócios do Valor.

“A potencial oferta, assim como qualquer operação deste tipo, está sujeita, entre outros fatores, às condições do mercado de capitais brasileiro, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as aprovações societárias e, se for o caso, de terceiros aplicáveis, às condições políticas e macroeconômicas favoráveis, ao interesse de investidores, dentre outros fatores alheios à vontade da companhia”, diz o fato relevante da companhia.

Conforme o Pipeline, o Goldman Sachs, controlador da companhia e líder da operação, será o vendedor no “follow-on” secundário, mas ainda se mantendo como maior acionista. A reportagem informou ainda a possibilidade de a operação incluir uma tranche primária e que o volume deve ser definido até a próxima semana, de acordo com três fontes.