Pacientes relatam falta de Ritalina
Utilizada para o tratamento de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), a Ritalina é um medicamento cujo princípio ativo é o cloridrato de metilfenidato, um estimulante do sistema nervoso central. Desde dezembro, pacientes que fazem uso do remédio, fabricado pela Novartis, têm reclamado de dificuldade para encontrá-lo nas farmácias.
O laboratório anunciou na segunda-feira que a sua comercialização já foi restabelecida. No entanto, ainda há um período do processo logístico para que o remédio chegue aos pontos de vendas dos consumidores nos próximos dias.
Em nota, o Grupo Novartis e a Sandoz do Brasil, sua divisão de medicamentos genéricos e biossimilares, disseram que houve atraso na liberação de novos lotes do produto Ritalina, nas apresentações de 10 mg, 20 mg e 30 mg. “Devido à alta demanda pelo medicamento em 2022, a companhia teve seu estoque de segurança zerado, e subsequentemente, enfrentou um atraso na liberação de novos lotes. O produto em questão é importado dos Estados Unidos, e o processo de desembaraço e liberação dos lotes para comercialização é complexo e demorado”, afirmaram.
O Grupo Novartis disse ainda que já está trabalhando para restabelecer a comercialização. “Ressalta que a indisponibilidade do produto não trata de problemas de qualidade, mas se dá exclusivamente pelo trâmite na liberação de novos lotes, importados dos Estados Unidos, e, portanto, não acarreta risco à saúde do paciente em uso da medicação.”