Eurofarma lança primeira campanha da OAZ, nova linha de higiene

A Eurofarma, multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro e atuação em mais de 20 países, apresenta na mídia sua primeira linha de produtos de higiene e cuidados pessoais: a OAZ. Criada pela agência MeZA/1618, a campanha destaca as novidades do portfólio – como enxaguantes bucais, protetores solares e sabonete íntimo – de forma colorida e divertida, junto ao novo conceito que passa a acompanhar toda a comunicação da marca: “Tudo de melhor para você”.

Estreando nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, a estratégia traz como peça central um filme de 60 segundos, que estará presente tanto na TV aberta quanto em plataformas como YouTube, Instagram e Facebook. A iniciativa será reforçada ainda com outros formatos, como spots de rádio e material de ponto de venda, bem como ativações em diversos programas da Band – “The Chef”, “Faustão na Band”, “Donos da Bola”, “Jogo Aberto” “Melhor da Tarde” e “Perrengue”.

“Optamos por trazer para a campanha um universo colorido, acompanhando o espectro de cores das embalagens. Tudo isso foi aplicado de forma leve e lúdica no filme principal, inspirado também no comportamento da audiência nas redes sociais, com danças, challenges e reactions”, explica Marcelo Zampini, sócio e CCO da MeZa/1618 – escolhida pela Eurofarma para criar a primeira campanha do segmento na história da empresa.

Para Donino Scherer, diretor da Unidade de Negócios em Genéricos/OTC da Eurofarma, a oportunidade de investir nesses novos produtos surgiu em decorrência da pandemia, quando as pessoas começaram a tirar produtos de cuidado pessoal de suas rotinas, pela escassez de produtos que entregassem qualidade e preço. “Principalmente às classes B e C , que tiveram uma forte perda no poder de compra, queremos ofertar produtos de excelente qualidade nesse segmento a preços acessíveis”, afirma Scherer.

Indústria se mobiliza em prol das agências reguladoras

Entidades representativas da indústria farmacêutica e da área da saúde elaboraram um manifesto contrário à Emenda nº 54, vinculada à Medida Provisória nº 1.154/2023, que propõe transferir a competência normativa das Agências Reguladoras Federais para conselhos externos.

O receio é que estes conselhos, ligados a ministérios e secretarias, “representaria um desmonte do arcabouço regulatório brasileiro, acarretando em insegurança jurídica para o setor de saúde e prejudicaria a previsibilidade de ações e investimentos no país”.

Assinado por 17 associações, o documento expõe a preocupação com a cooperação e reconhecimento internacional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e parcerias com outras entidades reguladoras externas para o intercâmbio de tecnologias e informações.

“Esse reconhecimento fortalece a soberania nacional e facilita a inserção de nossos produtos no mercado mundial. Ademais, a maior harmonização dos requisitos técnicos brasileiros com as melhores práticas internacionais possibilita maior celeridade na análise dos pedidos de registro e amplia o acesso da população brasileira, inclusive, às tecnologias mais avançadas disponíveis no mundo”, diz o manifesto.

Pacientes pedem quebra de patente de medicamento

Em carta enviada à Ministra da Saúde, Nísia Trindade, 34 associações de pacientes de fibrose cística e grupos da sociedade civil pedem uma ação urgente do Governo Federal para garantir que todas as crianças e jovens com a doença tenham acesso ao tratamento mais avançado e o “direito de respirar sem sofrimento”.

A campanha é encabeçada por diversas entidades, entre elas a Associação Brasileira de Assistência à Mucoviscidose (Abram), além da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (Abia) e da Fenafar, ambas por meio de seus Grupo de Trabalho Sobre Propriedade Intelectual (GTPI). O objetivo é ampliar o acesso ao medicamento Trikafta (ivacaftor/tezacaftor/elexacaftor), da farmacêutica norte-americana Vertex, bem mais eficaz do que outros já incorporados no SUS e que pode ajudar um número maior de pacientes que sofrem da doença.

O Trikafta obteve registro na Anvisa em 2022 e, em 2023, a Vertex submeteu o medicamento à avaliação da Conitec, com um preço proposto de R$ 888 mil por paciente ao ano. Isso gerará uma despesa anual potencial da ordem de R$ 2,6 bilhões ao SUS.

Ozempic é usado diariamente, contrariando indicação semanal do fabricante

Aprovado no Brasil para o tratamento da diabetes tipo 2, o medicamento Ozempic (semaglutida) é frequentemente prescrito de forma offlabel para atuar contra a obesidade. A indicação da bula consiste em injeções subcutâneas semanais, mas usuários fracionam a dose da substância e tomam diariamente. Médicos se dividem sobre benefícios.

A mesma substância já foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o tratamento da obesidade, e será comercializada sob o nome de Wegovy. Enquanto o Ozempic tem dosagens de 0,25 mg, 0,5 mg e 1,0 mg, o novo medicamento possui 2,4 mg. Ambos são fabricados pelo laboratório Novo Nordisk.

Faturamento da EMS com os genéricos deve crescer 20% em 2023

A unidade de negócios de genéricos da EMS está focada em fortalecer as linhas cardiológica, sistema nervoso central e saúde feminina

A EMS Farmacêutica, que conta com cerca de 374 apresentações de produtos e mais de 200 moléculas, conta com o maior portfólio de genéricos no País, que atende a 96% das classes terapêuticas.

Atualmente, os genéricos representam cerca de 44% do faturamento total da EMS e são produzidos em todas as plantas fabris da companhia, localizadas em Hortolândia (SP), Jaguariúna (SP), Brasília (DF), e Manaus (AM). Neste mercado, a empresa movimentou R$ 7,2 bilhões em 2022, um salto de 16% em relação ao ano de 2021. Ao longo dos 12 meses do ano anterior, foram comercializadas 238 milhões de unidades (caixas) de medicamentos. Esses resultados mantiveram a EMS na liderança do segmento de genéricos, posição que ocupa desde 2013. Para 2023, a previsão da unidade de Genéricos da EMS é crescer 20% em faturamento. Atualmente, a empresa tem 17% de market share deste mercado (dado mensal – Jan/23 Projeção FMK – considera somente mercado de genéricos).