Blau Farmacêutica diz que compra do Laboratório Bergamo não demanda aprovação de acionistas

Após anunciar ontem que assinou contrato com o grupo Amgen para a compra do Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo por US$ 28 milhões, a Blau Farmacêutica informou que a operação não demanda aprovação em assembleia de acionistas, por não se tratar de investimento relevante.
No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem, a empresa afirmou que, com a operação, a Blau aumentará sua participação no mercado de oncológicos, com importante incremento de capacidade produtiva em “liofilizados”, e que ampliará seu portfólio de medicamentos nas linhas oncológicas e biológicas.

Reduzir produção de resíduos desafia CEOs da saúde

“No Brasil, assim como no exterior, as ações estão muito centradas em serviços e medicamentos inovadores. Mas, nossas pesquisas mostram que os dois grandes segmentos da saúde, a indústria farmacêutica e os prestadores de serviços [hospitais, distribuidores de medicamentos, planos de saúde], ainda precisam olhar as questões mais ligadas à sustentabilidade ambiental”, avalia Bruno Porto, sócio da consultoria e auditoria PwC Brasil.
Outras iniciativas para a menor geração de resíduos dependem menos do desenvolvimento tecnológico e mais de avanços regulatórios, como no caso da chamada blisterização – ou seja, a venda de medicamentos em doses individualizadas e de acordo com cada recomendação médica.
“Esse é um processo que já ocorre nos Estados Unidos. É um tema mais amplo, que envolve discutir como capacitar as farmácias e toda a cadeia de distribuição de forma a tornar a blisterização segura ao consumidor”, diz Bruto Porto.
Enquanto isso não acontece, parte da indústria farmacêutica está caminhando para a troca de embalagens plásticas e de isopor por alternativas mais sustentáveis, como as feitas a partir da fibra do algodão ou papel cartonado, que emitem menos CO2 em sua produção.

Ações de varejistas têm forte alta após vitória de Lula

Outros destaques são Raia Drogasil, que avança 6,52%, a R$ 26,46, e CVC, que lidera o Ibovespa, subindo 9,79%, a R$ 7,18.
Em relatório, o Goldman Sachs afirmou que as ações de varejo devem reagir positivamente à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais, pois as expectativas de apoio contínuo à renda e um potencial programa de reestruturação da dívida do consumidor estão entre as propostas que podem ser vistas como um suporte para o consumo.

Nos últimos quatro anos, o mercado cresceu 53,2%, enquanto a federação registrou um crescimento de seu faturamento de 96,8%

O varejo farmacêutico vem, historicamente, apresentando bons resultados, mas a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) tem superado esses números.
Nos últimos quatro anos, o mercado cresceu 53,2%, enquanto a federação registrou um crescimento de seu faturamento de 96,8%. Os dados são da IQVIA e avaliam o recorte de crescimento para o período entre 2018 e 2022.

Grupo Tiaraju estreia no mercado de probióticos

Estudo da The Business Research Company estima que o mercado de probióticos terminará o ano com faturamento de US$ 66,67 bilhões e chegará a US$ 90,43 bilhões em 2026. Esses dados serviram de estímulo para o Grupo Tiaraju estrear operações no segmento por meio da criação da empresa Afra Biotics.
A marca foi concebida para viabilizar a produção de probióticos em diferentes formas, como cápsulas moles e duras, stick, versão líquida e em sachê. E a mais recente aposta da Afra Biotics é o ProDuo, combinação de duas cepas (Bifidobacterium Animalis Subsp. Lactis HNO19 e Lactobacillus Acidophilus NCFM), que fornece 10 bilhões de microrganismo vivos por cápsula, contribuindo para o equilíbrio da flora intestinal.