Anticorpo monoclonal freia avanço da Doença de Alzheimer

Na terça-feira (27), a farmacêutica norte-americana Biogen e a japonesa Eisai anunciaram que em testes com humanos o anticorpo monoclonal lecanemabe foi eficaz para frear a Doença de Alzheimer. “Após múltiplas falhas, e a controversa aprovação e lançamento confuso do Aduhelm (aducanumab), da Biogen, o lecanemabe finalmente demonstrou em um teste crucial em larga escala que é especificamente eficaz para reduzir o declínio cognitivo”, afirma Pippa Salter, analista sênior de Neurologia da GlobalData.

A droga, testada em um ensaio clínico global de fase 3, também atendeu a todos os desfechos secundários, mostrando “engajamento alvo” com níveis reduzidos de amiloide – uma proteína que é uma das características da doença – e efeitos positivos na cognição e na capacidade de realizar tarefas cotidianas quando comparado com um placebo.

Organon reforça alto escalão

Victor Matsuy é o novo diretor executivo para o desenvolvimento de negócios na América Latina da Organon. O executivo estava há quase cinco anos na Sanofi.
Em seus mais de 16 anos na indústria farmacêutica, fez parte das equipes de laboratórios líderes de mercado – entre os quais Teuto, onde começou como estagiário, e Pfizer.

Ascensão na área médica da Amgen

A Amgen eleva Rafael Ramalho ao cargo de Medical Science Liaison (MSL). Na nova colocação, ele será responsável por consolidar as informações científicas sobre os produtos da farmacêutica e compartilhá-las com os profissionais da saúde. Ele já faz parte do time há quase quatro anos.

Com sólida atuação na área de pesquisas, começou sua carreira na UNESA. Migrou para a indústria em 2015, quando integrou o quadro da GSK. Depois de dois anos passou a reforçar a Pfizer, exatamente na posição de MSL.

CFF reivindica mais serviços farmacêuticos em carta a presidenciáveis

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) defendeu a ampliação dos serviços farmacêuticos em carta aberta enviada aos candidatos à Presidência da República. O texto alerta para a necessidade de o futuro governo assumir o compromisso de trabalhar em prol de mais acesso a medicamentos e uma adesão consciente aos tratamentos.

A entidade atenta para problemas crônicos do sistema de saúde, incluindo a redução do público atendido e ameaças de cortes no orçamento do Farmácia Popular; baixas coberturas vacinais; medicamentos no centro das despesas com judicialização; desabastecimento; taxas de não adesão a tratamentos de até 62,9%; índice de até 24% de internações por problemas relacionados ao uso de medicamentos nos serviços de emergência (sendo 70% dos casos, evitáveis); precarização dos serviços de diagnóstico laboratorial que estão sem reajuste de tabela há quase 30 anos; déficit e baixa remuneração de farmacêuticos.