Aché renova parceria com Emerge Brasil mirando a prospecção e desenvolvimento de novas drogas a partir da biodiversidade brasileira

Nova iniciativa pretende mapear soluções de base científica em 7 biomas brasileiros e apoiar a criação de cinco startups.

Neste mês de agosto, o Aché Laboratórios Farmacêuticos dá início a mais um processo de prospecção e desenvolvimento de novas drogas a partir da biodiversidade brasileira. Com o intuito de aprofundar seu conhecimento dos 7 biomas brasileiros e identificar novas oportunidades de negócio sustentável, a empresa renovou, pelo segundo ano consecutivo, sua parceria com a consultoria de inovação Emerge Brasil, que neste mês de agosto lançou oficialmente o programa Emerge Biodiversidade. O foco anteriormente limitado à Amazônia, agora se expande para os outros 7 biomas brasileiros.

Seleção de fornecedores expõe gargalos da relação colaborativa

Apesar de inegáveis avanços, a relação colaborativa entre indústria e varejo continua a ser uma lacuna no canal farma.

Segundo a última enquete do Panorama Farmacêutico, a ampla maioria dos assinantes do portal (56%) entende que o potencial de lucratividade deve ser o principal critério de uma farmácia para a escolha de fornecedores. No entanto, poucos elegeram os produtos de alto giro, a pontualidade na entrega e a oferta de ações diferenciadas no sell-out como prioridades. Para especialistas, no entanto, esses três fatores seriam os meios mais estratégicos para, aí sim, garantir as margens desejadas.

Insônia: estudo elenca medicamento mais eficaz

Uma nova pesquisa revisou as evidências científicas de medicamentos utilizados para tratamento da insônia. O lemborexant, remédio que ainda não tem autorização para ser comercializado no Brasil, foi reconhecido como o mais eficaz, embora ainda não haja dados robustos sobre a segurança.

O fármaco é produzido pela farmacêutica Eisai. Luiz Silva, responsável técnico pela filial brasileira da empresa, afirma que o medicamento está em análise pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo ele, a expectativa é que o lemborexant seja aprovado no primeiro semestre de 2023.

Custos e juros em alta corroem lucro das companhias abertas no 2º tri

Na outra ponta, algumas companhias do setor de saúde não conseguiram repassar completamente o aumento nos custos. A Rede D’Or, por exemplo, ainda tem patamar de gastos com materiais e medicamentos de mais de 20% da receita, nível acima do período pré-pandemia, mas inferior a 2021. “Eu particularmente estou insatisfeito com esse patamar, a gente pode ser mais eficiente que em 2019 e a gente vai perseguir isso”, disse Paulo Moll, presidente da companhia, em teleconferência.

Os 3 ‘Rs’ que preocupam os super-ricos, segundo o Citi

Liu: São definitivamente os três R’s: ‘rates’ [juros], recessão e Rússia. E estamos tentando ajudar nossos clientes a navegar por tudo isso. E, no caso de um deles, essa possível recessão nos Estados Unidos, há algumas coisas que temos feito para as carteiras de clientes de forma muito proativa. O investidor nos EUA está efetivamente perdendo dinheiro se ficar com dinheiro parado. Porque a inflação está em máximas de 40 anos se aproximando de 9% ao ano. E simplesmente não temos as taxas de juros favoráveis que vocês têm no Brasil. O custo de estar com dinheiro parado é, na verdade, queimar dinheiro, com uma taxa real negativa [quando se desconta a inflação]. Por isso, temos colocado dinheiro para trabalhar em renda fixa nos EUA, como títulos municipais nos Estados Unidos, que estão rendendo cerca de 7% ao ano, na parcela mais líquida do portfólio. Além disso, outras áreas que gostamos muito são indústrias defensivas, como saúde, porque em um ciclo recessivo, é importante adicionar algumas indústrias defensivas às carteiras. Estamos muito focados em fazer mudanças estratégicas e táticas nos portfólios, adicionando segmentos como assistência médica, medicamentos e telemedicina. Gostamos do setor, não apenas pelos altos fluxos de caixa, mas pela capacidade de resistir a ambientes recessivos.