Medicamento em spray usado para depressão exige cautela

Como explica a farmacêutica Walleri Reis, membro do Grupo de Trabalho de Educação Permanente do Conselho Federal de Farmácia, a cetamina ou escetamina já era utilizada como anestésico, mas estudos recentes identificaram o potencial desse fármaco para ação em pacientes com quadro de depressão grave. ‘É uma inovação terapêutica importante visto que nós não tínhamos medicamentos que tivessem uma ação tão rápida (efeito em horas). Esse medicamento tem efeito antidepressivo por um mecanismo diferente dos demais antidepressivos registados e é muito rápido. Visto seus benefícios em depressão refratária, em especial nos casos graves, pós tentativa de suicídio, a formulação nasal, que é o Spravato foi aprovada. Só que ele não substitui os antidepressivos pra uso crônico porque o efeito dele não e duradouro’, ressalta Walleri.

Antibióticos líquidos estão em falta nas farmácias

‘Os antibióticos em líquido estão em falta. Estamos recebendo o genérico do metronidazol, o original não está vindo. O azitromicina líquido nós recebemos dez caixas recentemente, mas acabou rápido. A falta desse remédio líquido é no Brasil inteiro. A matéria prima deste remédio vem da China, que é a maior produtora desses princípios ativos, presentes nesse tipo de medicamento. Por conta da Covid eles estão com dificuldade na produção, está complicado conseguir a exportação da matéria prima. Por este motivo, alguns antibióticos em líquido estão em falta’, declarou.

Walgreens inicia aposta no mercado de ensaios clínicos

O objetivo é usar dados de pacientes de suas farmácias para aumentar o recrutamento em estudos conduzidos por fabricantes de medicamentos. As informações são da Reuters e da Fierce Healthcare.

Com o negócio de ensaios clínicos, a empresa planeja usar seu vasto acervo de dados e novos serviços para ajudar a reduzir custos para a indústria farmacêutica e capturar uma fatia do mercado de aproximadamente US$ 83 bilhões.

Grupo Panvel utiliza IA para identificar interações medicamentosas

Quando um médico prescreve um tratamento e os pacientes buscam o medicamento, a Panvel, por meio do sistema da NoHarm.ai, passa a concentrar as informações do paciente ao longo do tempo. A cada prescrição, a IA cruza as novas informações com o histórico do paciente e indica o melhor caminho rumo ao não dano, gerando alertas, quando necessário, que vão desde o corte do efeito de um medicamento pela interação até problemas mais avançados. “É uma evolução na jornada dos pacientes, especialmente os crônicos, que podem ter o acompanhamento do seu quadro a partir da primeira prescrição. Com apoio ferramental e clínico, as decisões são tomadas com base em dados”, pontua Machado.

Mercado de cannabis medicinal atrai executivos do canal farma

Ao lado de Lottenberg no comando da Zion está Dirceu Barbano, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele, que assinou as primeiras autorizações para importação de cannabis no Brasil e foi um dos responsáveis pela abertura do órgão à discussão da questão, não teve dúvidas quando a oportunidade de investir no mercado de cannabis bateu à porta. Hoje, a Zion tem seu valor de mercado estimado em R$ 60 milhões.

Ex-diretor executivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Allan Paiotti também entrou nesse mercado no ano passado como cofundador da Cannect, marketplace de produtos médicos e à base de cannabis, em que atua como presidente.